quarta-feira, 15 de junho de 2011

LENDA DA ANACONDA



Anacondas


Anaconda é uma serpente enorme às vezes estudada por criptozoológicos por ser uma criatura assustadora, também é conhecida com uma das espécies da cobra Sucuri, chamada Anaconda Verde ou Sucuri Assassina.
Anacondas são famosas pelo seu tamanho, e algumas por caçar humanos nas florestas, é um animal alvo de varias lendas tanto místicas quanto cientificas, como por exemplo, sua origem se deu a partir de uma experiência feita com genes alterando sua composição, o que fez dela contrair uma anomalia como o gigantismo.


Na ficção popular, o relato mais conhecido é do filme Anaconda de 1997, que inclui a caça a uma anaconda gigante que durante o filme mata vários membros da tripulação.


Existe uma lenda muito comum em tribos indígenas do Norte, explicando que Anaconda pode ser uma criatura mística ou amaldiçoada. A lenda conta que uma índia que vivia entre os rios Amazonas e Trombetas, teve dois filhos gêmeos. Quando os viu, quase morreu de susto por que eles não tinham a forma humana e sim de duas serpentes escuras. Assim mesmo a índia as batizou e atirou-as no rio, por que elas não podiam viver na terra.


As duas serpentes criaram-se livremente nas águas dos rios, cresceram muito deixando sua cor escura e tendo um tom esverdeado, elas assustavam pelo seu tamanho descomunal. As pessoas as chamavam de Cobra Norato e Maria Caninana. Cobra Norato era o homem, forte e bom, nunca fazia mal a ninguém, nunca deixava as pessoas morrerem afogadas nem serem devoradas por outros peixes grandes.


De vez em quando Cobra Norato ia visitar a sua mãe, para isso deixava a sua pele de serpente na beira do rio e se transformava em humano, depois da madrugada, regressava ao rio e voltava para dentro da pele de serpente que o aguardava para novamente ser Cobra Norato a serpente enorme assim como uma Anaconda.


Maria Caninana era perversa e malvada, devorava pescadores, revirava os barcos e canoas, nunca visitou sua mãe. Em Óbidos no Pará, havia outra Anaconda encantada, dormindo dentro da terra, em baixo da Igreja. Maria Caninana mordeu a serpente. Ela não acordou mas se mexeu fazendo a terra abalar e rachar desde o mercado até a Igreja.


Devido a todas as maldades da anaconda Maria Caninana, Cobra Norato foi obrigado a matá-la e ficou sozinho nadando pelos rios, quando havia festa ou eventos nos povoados e ribeirinhos, ele deixava a pele de serpente e ia dançar com as moças e conversar com os rapazes. Sempre pedia para os conhecidos que o desencantassem, para isso, bater com um ferro virgem em sua cabeça, e deitar três gotas de leite de mulher em sua boca. Muitos amigos de Cobra Norato tentaram fazer isso, mas quando viam a enorme serpente, fugiam apavorados.


Um dia Cobra Norato fez amizade com um soldado de Cametá. Era um homem muito destemido, e Cobra Norato o pediu que o desencantasse, o soldado não teve medo, arranjou um machado que não cortara pau, e um vidrinho de leite de mulher. Quando encontrou Norato dormindo, meteu-lhe o machado na cabeça e atirou as três gotas de leite entre seus enormes dentes aguçados. A serpente estremeceu e caiu morta. Dela saiu Cobra Norato, desencantado para sempre.


Essa lenda é muito comum em índios e alguns elementos são metáforas para esconder algum assunto proibido. Anaconda não tem muito haver com sobrenatural, mas essa lenda é mística e muitas historias fantásticas envolvendo serpentes gigantes, Anacondas são comuns pelo mundo e principalmente na America do Sul.

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