terça-feira, 14 de junho de 2011

OS UNICÓRNIOS



Unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.


A Virgem e o unicórnio. Domenico Zampieri, séc. XVII. Palazzo Farnese, Roma. (Afresco)
Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.
Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio:
"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caça-lo."
A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.
É citado no livro grego Physiologus, do século V d.C, como uma correspondência do milagre da Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade da mãe de Cristo: nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos atributos recorrentes da Virgem.
Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni (grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade.
A figura do unicórnio está presente também na heráldica, como no brasão d'armas do Canadá, da Escócia e do Reino Unido.
Na astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação chamada Monoceros.
O unicórnio tem sido uma presença frequente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter S. Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa da Babilónia (A Princesa de Babilônia),[1] Voltaire incluí um unicórnio como montada do herói Amazan.
Modernamente, na obra de J. K. Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para Voldemort manter-se vivo, porém o ato de matar uma criatura tão pura para beber-lhe o sangue dava ao praticante de tal ação apenas uma semi-vida - uma vida amaldiçoada. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro. Também é interessante observar, ainda na obra de Rowling, que a varinha do personagem Ronald Weasley possui o núcleo de pêlo de unicórnio.
Noutro livro, "Memórias De Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é uma das personagens principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks. Em Memórias De Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria.
Em 2008 um "unicórnio" nasceu na Itália. O animal, obviamente não é parte de uma nova espécie. Mas sim uma corça (pequena espécie de cervídeo europeu), que nasceu com somente um chifre. Pesquisadores atribuem o corrido a um "defeito genético".


Acredita-se que o Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por testemunhas na China e Pérsia.
Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa.
Ahmad ibn Fadlan, viajante muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado por locais onde homens caçavam o animal. Fadlan, inclusive, afirma ter visto potes feitos com chifres do unicórnio.
Em 1663, perto de uma caverna na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute com outros animais, montados por humanos de forma equivocada.
A caveira estava intacta e com um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época, que declarou que (a partir das evidências encontradas) passara a acreditar na existência de unicórnios.
As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos.

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OS UNICÓRNIOS EXISTEM !!!
Estamos de volta com mais um de nossos Mitos Reais! Hoje, abordaremos uma criatura tão mística e tão fantástica que, há muito, tem habitado o imaginário popular de tal maneira que ainda tenta-se provar sua existência. Entenda, agora, por que não será possível comprovar a existência dos: unicórnios.






O mito




O unicórnio (de acordo com a Wikipédia, também chamado de licórnio) é uma criatura muito semelhante a um cavalo, que poderia ser considerada como um cavalo se não tivesse um chifre no topo de sua cabeça. Geralmente é retratado na cor branca e costuma ser associado à magia, à bondade e à pureza. Embora a maioria das lendas diga que ele não tem nenhum poder muito especial, nos dias de hoje tem se tornado comum retratar o unicórnio como uma criatura capaz de disparar arcos íris de seu chifre. Nas lendas tradicionais, o unicórnio é o símbolo da pureza e, por isso, costuma-se dizer que somente uma mulher virgem consegue se aproximar dele.


A realidade




Os unicórnios da vida real, de fato, são semelhantes a cavalos e, de fato, possuem um único chifre no topo de suas cabeças. Pode-se dizer que, no quesito aparência, eles são exatamente iguais aos unicórnios das lendas, com exceção da aura mágica e o misticismo comumente associados à criatura. Além disso, o unicórnio é um animal mamífero e que pode correr a grandes velocidades, ainda mais veloz do que o mais veloz dos cavalos.


A ciência


Descendente do mesmo ancestral dos cavalos, o Hyracotherium, o unicórnio desenvolveu um chifre em espiral no topo de sua testa para tornar mais fácil a vida nas florestas em que sempre viveu. Nos dias de hoje, ele se tornou uma criatura solitária, vivendo, quando muito, apenas com outros unicórnios, e procurando sempre manter a distância de qualquer outro animal. Quando encurralado, é com o chifre que o unicórnio se defende, tornando-se selvagem ao extremo. Por vezes, esta atitude solitária acaba se estendo a outros unicórnios, o que contribuiu para a aniquilação da espécie que, atualmente, encontra-se em perigo de extinção. Estima-se que existam, atualmente, muito poucos unicórnios vivos, apesar de esta criatura ter um ciclo de vida de, aproximadamente, 220 anos.


O esconderijo


Como dito, os unicórnios encontram-se em risco de extinção, que é agravada pelo comportamento solitário da criatura. Além disso, eles são capazes de se mover a grandes velocidades nas florestas e bosques onde vivem, sendo profundos conhecedores de seu habitat e jamais mudando de local durante toda a vida, a não ser que seja ameaçado. Exatamente por ser tão solitário, o unicórnio prefere se manter em florestas densas, onde há pouco para onde correr se o animal não conhece o caminho. Cada uma destas características contribuem para a ausência de provas de sua existência. Além disso, quando um unicórnio é encurralado (quando um ser humano tenta captura-lo ou examina-lo à força, por exemplo), o unicórnio torna-se um animal extremamente agressivo. Infelizmente, sem a ajuda de humanos que possam cria-lo em cativeiro, a extinção é quase certa para a espécie. Enquanto isso, as buscas por provas continuam.

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