quarta-feira, 15 de junho de 2011

FÊNIX



Fênix


A Fênix é uma ave mágica lendária da Mitologia Grega, mas conhecida por toda Europa, Etiópia, Imperio Romano e também algumas associações com o Egito, ela era mágica por que quando morria, entrava em combustão, ou seja, pegava fogo e de suas cinzas, nascia uma nova Fênix.


Ela podia também curar ferimentos e doenças com suas lagrimas, suportava cargas muito pesadas, como elefantes, e dominava a arte da Pirocinese (produzia e manipulava o fogo).




A Fênix nascia com penas alaranjadas, mas quando se tornava adulta, possuía penas brilhantes, douradas, verdes, vermelhas, roxas, e brancas. Suas penas algumas vezes eram usadas como ingredientes de poções mágicas.
Símbolo da imortalidade, a Fênix podia ser invocada com palavras mágicas, ela defenderia as causas justas queimando a alma dos inimigos, fazendo surgir novas Fênix das chamas de suas asas.


Ela chegava a medir 5 metros de comprimento, mas poderia ser assemelhada ao tamanho de algumas águias.
Super poderosa, a Fênix não precisava se alimentar para poder viver, sendo um pássaro muito inteligente, era símbolo de virtude na China.
Vivia nos vulcões, em luas e estrelas controlando o cosmos.




Em outras historias ela é uma entidade espacial que gosta de sentir os prazeres das pessoas.

Os gregos parecem ter se baseado em Bennu, da mitologia egípcia, representado na forma de uma ave acinzentada semelhante à garça, hoje extinta, que habitava o Egito. Cumprido o ciclo de vida do Bennu, ele voava a Heliópolis, pousava sobre a pira do Deus Rá, ateava fogo em seu ninho e se deixava consumir pelas chamas, renascendo das cinzas.
Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que a fênix vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos.
De forma semelhante a Bennu, quando a ave sentia a morte se aproximar, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com ele à cidade egípicia de Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol.
Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O imperador romano Heliogábalo (204-222 d. C.) decidiu comer carne de fénix, a fim de conseguir a imortalidade. Comeu uma ave-do-paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma fénix, mas foi assassinado pouco tempo depois.
Atualmente os estudiosos creem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.
Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por fénix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.
A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.
Para os gregos, a fénix por vezes estava ligada ao deus Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da fénix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.
Os egípcios a tinham por "Bennu" e estava relacionada a estrela "Sótis", ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante, que é pintada ao seu lado.
Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas.Roxo, Azul, Vermelha, Branco e Dourado.
No ínicio da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou.
No Acidente na mina San José em 2010, a cápsula que estava retirando um por um dos 33 mineiros foi chamada de Fênix porque o resgate deles a uma profundidade muio funda de terra lembra a ressureição da ave mítica das cinzas.

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